A emigração para França que ocorre a partir de meados dos anos 50 tem uma natureza muito distinta da anterior. Esta é marcada por uma profunda descrença nas capacidades de desenvolvimento do país, sob o jugo de uma ditadura desde 1926. O aumento da informação do que se passa no resto na Europa, não deixam dúvidas: a única forma de fugirem às condições degradantes em que viviam e trabalhavam em Portugal era rumarem para Europa além Pirenéus.
O casamento por procuração foi uma modalidade comum na época, já que para ultrapassar as dificuldades da entrada nesses países, os emigrantes só podiam chamar familiares,sendo obrigados a casarem-se para poderem enviar a dita "Carta de Chamada" ás mulheres. A solução seria arranjar uma pessoa, a quem dotar de capacidade jurídica para representar o nubente ausente na cerimónia , e por ele pronunciar o necessário «sim».Na foto dos anos 60 a Noiva Fátima Dias presença de amigas e da fotografia do Noivo A." Salazar" corta o bolo no dia do seu casamento.
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