Fotografia do inicio do Século XX, de Carlos O'Neil e Ana Iglésias O'Neil, genro e filha de Manuel Iglésias natural de Pontevedra 2º proprietário da Quinta do Campo, que foi uma das primeiras granjas agrícolas do Mosteiro de Alcobaça, construída nos séc. XII e XIII, foi ele que mandou construir o actual Palácio, após ter adquirido a Quinta ao Conde de Vila Real que por sua vez a tinha adquirido ao Estado Português por um preço simbólico de 100.000 Reis, como prémio de Guerra Civil Portuguesa (1828-1834). Depois da Morte de sua esposa (Ana Iglésias) Carlos O'Neil casou com sua cunhada Dolores Iglésias. Foram eles os doadores dos terrenos onde está hoje o Centro Social .Começaram a construir o edifício do Centro Social e doaram também uma renda para aquela instituição. A Dolores Yglesias O´Neil sucedeu uma sobrinha sua Margarida Yglesias de Oliveira, casada com o advogado Manuel Collares Pereira. A Quinta ainda hoje se mantêm na família.
A chamada extinção das ordens religiosas ocorreu em Portugal no contexto da consolidação do Liberalismo no país, ao final da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).
Materializou-se através de lei de 30 de Maio de 1834, de autoria do então Ministro da Justiça, Joaquim António de Aguiar, que por isso foi apelidado de o "Mata-Frades". Por esse diploma, eram declarados extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares, sendo os seus bens secularizados e incorporados na Fazenda Nacional.
Esta importante reforma visava aniquilar o que considerava ser o excessivo poder económico e social do clero, privando-o assim dos seus meios de riqueza e da capacidade de influência política. Recorde-se que o absolutismo de Miguel de Portugal havia sido apoiado pelo clero.
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