Fotografia do inicio do séc.XX da estação ferroviária do Vallado
Regulamento de 1865 quando os comboios ainda eram puxados por mulas, a linha do oeste foi inaugurada no seu traçado completo em 1888, já com comboios a vapor, e por determinação do actual governo vai deixar de transportar passageiros até ao fim de 2011, restando os comboios de mercadorias, provavelmente por poucos anos.
A Figueira da Foz que até foi no século XIX uma das cidades pioneiras a ser servida pelos caminhos de ferro, não só com a linha da Beira Alta que era uma importante ligação ferroviária à Península Ibérica, mas também, mais tarde, com a linha do Oeste até Lisboa e o Ramal de Alfarelos.
De um momento para o outros, ainda que lentamente tenha andado a ser anunciado, mesmo depois de avultados e importante melhoramentos da nas linhas da Beira Alta e do Oeste, tudo foi por água-abaixo, a linha da Beira Alta há muito que esta parada e agora, segundo refere o Plano Estratégico dos Transportes, acabou também o serviço de passageiros na linha do Oeste, entre a Figueira da Foz e as Caldas da Rainha. Noticia do Diário de Coimbra de 17-10 2011.A linha do Oeste foi construída no final do século XIX, para unir as populações e as cidades nas regiões do litoral entre Figueira da Foz e Lisboa. Nessa época a estação inicial era a de Alcântara-Terra, seguindo via Campolide e, Benfica, o traçado que mantém actualmente.
A inauguração do primeiro troço da Linha do Oeste ocorreu a 2 de Abril de 1887,correspondendo ao troço Alcântara – Cacém1.Ainda no mesmo ano foram abertos os troços até Torres Vedras (21 de Maio) e Leiria (1 de Agosto). Apenas a 17 de Julho de 1888 foi concluída a Linha do Oeste, após o término das obras no troço Leiria – Figueira da Foz. Em 8 de Julho de 1889 foi concluído um ramal que ligaria a Linha do Oeste à Linha do Norte2,ramal esse que ainda hoje perdura, ligando a estação da Amieira ao apeadeiro de Reveles (passando ao largo da estação de Bifurcação de Lares) e permitindo a circulação directa dos comboios do Oeste para a Linha do Norte, sem qualquer recurso a manobras e inversão de marcha.
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